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Domingo, 05 de Maio de 2024
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Será que a Saúde de Sapezal só funciona por meio de decisão judicial?

Mesmo após o apelo público da mãe do pequeno Miguel, que precisa urgente passar por um especialista em pneumologia Secretaria de Saúde faz pouco caso

Jean Borsatti
Por Jean Borsatti
Será que a Saúde de Sapezal só funciona por meio de decisão judicial?
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Após a denúncia veiculada pelo Spz Online nesta quarta-feira (25) acerca da difícil situação enfrentada por Francielly Etiene Pereira da Silva e seu filho Miguel, de apenas 1 ano e 10 meses, a Secretaria Municipal de Saúde de Sapezal parece não ter dado a devida atenção ao caso. Mesmo diante do clamor público e da urgência evidente, não houve qualquer contato por parte das autoridades de saúde para esclarecer a demora no acesso ao atendimento especializado para a criança.

Miguel, que recentemente enfrentou um quadro grave de pneumonia e broncoespasmo, chegando a ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), continua sem o acompanhamento médico adequado, mesmo após a solicitação de encaminhamento assinada pela pediatra Rubia Bandeira, datada do dia 2 de abril. 

A desolação de Francielly é palpável, conforme descrito em suas mensagens e na denúncia pública. Apesar das promessas e da mencionada busca por orçamentos de clínicas para efetivar o atendimento de Miguel, a mãe continua sem respostas concretas, enquanto seu filho necessita urgentemente de cuidados especializados em pneumologia.

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O secretário municipal de Saúde, Ralf Neves Lima, comunicou anteriormente que estavam aguardando respostas das clínicas e que o primeiro retorno determinaria o agendamento da consulta. No entanto, o tempo passa e a situação de Miguel permanece em suspenso, sem o suporte médico necessário para sua recuperação completa.

É alarmante notar que mesmo após a saída de Miguel da UTI, a Secretaria de Saúde parece procrastinar o agendamento da consulta com o pneumologista, ignorando a urgência indicada pela médica responsável. A mãe relata ainda que, mesmo após o retorno do hospital com febre alta, Miguel foi inicialmente liberado sem um acompanhamento mais aprofundado, aumentando ainda mais a preocupação com a saúde do filho.

A história de Miguel é marcada por uma sucessão de dificuldades no acesso à saúde, incluindo problemas respiratórios anteriores e a busca por tratamento para bronquiolite. O descaso das autoridades de saúde se arrasta há algum tempo, e a falta de uma resposta rápida e eficiente coloca em risco a vida e o bem-estar dessa criança.

A urgência é evidente: Miguel precisa de atendimento especializado imediatamente. A mãe continua desesperada para garantir o acesso ao tratamento necessário para seu filho, enfrentando não apenas a angústia pela saúde da criança, mas também o desafio financeiro, considerando que uma consulta com o especialista custa em torno de R$500, sem contar os exames laboratoriais.

O silêncio da Secretaria Municipal de Saúde de Sapezal diante desse cenário é ensurdecedor e inaceitável. É hora de agir, é hora de priorizar a vida e o bem-estar de Miguel e de todas as crianças que dependem do sistema de saúde pública. O tempo urge, e cada minuto conta para garantir que Miguel receba o cuidado adequado e a atenção que merece.

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