A briga de egos entre alguns vereadores de Sapezal ficou ainda mais evidente após a 13º Sessão Ordinária que aconteceu na noite desta segunda-feira (06). Isso porque, o projeto que institui o auxílio alimentação para os servidores públicos do município gerou polêmica entre alguns parlamentares.
O Projeto de Lei 018/2022 é fruto de uma indicação do vereador Márcio Bonifácio (PL), porém, todos os vereadores estavam participando dos debates em relação ao tema. Acontece, que as discussões haviam sido paralisadas, e como em um toque de mágica, no dia 20 de maio, o projeto foi protocolado minutos antes do fechamento da Câmara Municipal por um funcionário público ligado ao vereador Bonifácio.
O protocolo desse projeto, pegou todos os vereadores de surpresa, já que naquele dia o prefeito Valcir Casagrande (PL) teria ido viajar. Mesmo com a luta de alguns parlamentares para segurar o projeto, e quem sabe, posteriormente negociar um valor maior para o benefício, o projeto entrou na pauta da sessão subsequente para ser baixado.
De acordo com informações de bastidores, Márcio Bonifácio estaria por trás dessa pressa toda, já que conseguiria capitanear o projeto para si, e dessa forma conseguir se promover politicamente.
Mas esse é apenas uma lado da história, o outro afirma que já haviam sido feitos os estudos necessários e que o valor de R$ 200 seria o máximo que a prefeitura estaria disposta. "Esse é um começo" Disse Márcio Bonifácio.
Se não bastasse o imbróglio sobre segurar ou não o projeto, o vereador Joilson Assunção (UB) decidiu passar na frente do colega professor, que já havia afirmado minutos antes da sessão, em entrevista para o Legislativo em Pauta que pediria regime de urgência.
Assim fez Joilson, cruzou o coleguinha e pediu o famigerado regime de urgência que foi votado, de maneira burra, pelos demais vereadores que poderiam muito bem ter votado contra tal regime, para posteriormente analisar com calma o projeto e quem sabe elevar o valor proposto.
Porém isso não ocorreu e o regime de urgência foi aprovado, obrigando o projeto ser votado na sessão subsequente e impossibilitando qualquer tipo de debate mais profundo a cerca do aumento no valor.
De modo geral, o projeto foi aprovado e agora vai para sanção de Casagrande, que terá 90 dias para começar a pagar o benefício para os servidores públicos, que terão a oportunidade de adquirir 28 por cento de uma cesta básica, que custa em média R$ 715 em Mato Grosso.
Outro ponto que chama a atenção, é que Campos de Júlio mais uma vez está a frente de Sapezal, já que naquela cidade os funcionários ganham um vale alimentação no valor de R$ 450. (Não estou fomentando a rivalidade, juro).
Durante o uso na tribuna, o vereador Chapadinha (PL), decidiu pela primeira vez na vida tecer alguma crítica ao Executivo, principalmente por ter excluído os demais vereadores das discussões e também tratou de alfinetar o colega Márcio.
Quem diria, antigamente eram unha e carne e agora brigam pelo mais puro ego. Ego este que está contaminando os demais vereadores mais rápido do que Covid-19.
Quem é o pai do projeto? Márcio que fez a indicação, Joilson que gravou um vídeo falando que apenas foi para a Câmara porque ele fez cobranças, ou de Chapadinha que é o pupilo do prefeito e foi deixado de lado nessa? Faça a sua escolha.
Comentários: